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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Saindo da Rotina

Ultimo Trabalho Da Estúdio Filmes a Coédia Saindo Da Rotina com Direção de Juliano Cassio,Edição De Cleber Rodrigues,Joelma Smithy,Wanessa De Paula,Juliano Cassio e Cleber Rodrigues Completando o elenco desse Curta Metragem de Morrer de rir!!!






domingo, 17 de outubro de 2010

Novidades Estúdio Filmes

É isso aí galera depois de algum tempo sumida no blog,retorno com muitas novidades,uma delas é que a Estúdio filmes,depois de Anjos do Mundo,lança mais dois filmes media metragens: O Mistério De Dulce e Saindo da Rotina.   Como ja havia adiantado aqui no blog,o Filme O Mistério De Dulce,é um suspense/terror,que conta a história de alunos recém formados do ensino medio,que resolvem alugar uma casa pra comemorar,so que nessa casa acontecem situações que so vendo o filme pra crer. Sinistro..


  O segundo Lançamento acaba de sair do forno,é uma comédia que conta a história de um nerd que enfrenta varias situações para conquistar a garota de seus sonhos..muito engraçado,Saindo Da Rotina será divulgado na internet,na integra para divulgação de nosso trabalho espero que gostem

Elenco De Saindo Da Rotina



terça-feira, 6 de julho de 2010

Tuka's Band

Matéria em homenagem a essa banda maravilhosa de JF que existe a mais de 20 anos levando o mais puro Rock And Roll,agitando a galera em seus shows e não deixando ninguem parado.
Posso dizer pessoalmente,que esse meu amigo Tuka manda muito bem,Canta muito e é meu Rockstar favorito,meu blog está de portas abetras pra vocês,digo que amo muito essa Banda a muito tempo
e que vocês são meu modelo de banda...quando eu Crescer quero ser igual a vocês...na musica,existem Bandas e Bandas e Tukas Band é excessão.
Banda dinossauro de Juiz de Fora, a 23 anos tocando o melhor do Rock n roll.....

Tuka's Band is:

Tuka (Lead Vocals)

Guto Gibson (guitars)

Wallace Santiago (Bass)

William Tassi (keyboards)

Júlio Slayer (drums)




quinta-feira, 24 de junho de 2010

Já Faz Um Ano...

Já faz 1 ano...dificil acreditar que passou tão rápido...
Mas a saudade é maior que tudo,pra um ídolo que marcou gerações
que ouço desde pequenina e que aprendi a amar,assim como sofri quando nos deixou...
amanhã,dia 25 de junho,fará 1 ano da morte do meu ídolo Michael Joseph Jackson,e assim como esse dia com certeza será triste,prefiro não chorar...passarei o dia lembrando,assistindo videos,documentários,filmes,ouvindo músicas,lembrando que a vida dele era triste,então tenho que mostrar a felicidade mesmo que ele não sentisse,ele nunca estava sozinho...ele tinha e tem milhares que pessoas que o amam,então deixo meu recado:
        
Michael Jackson Se foi,Mas Deixou,Sua Obra Gravada Pra Sempre Em Nossas Vidas
I LOVE YOU FOREVER MICHAEL JACKSON
PEÇO AOS FÃS DO MIKE,LEITORES DO MEU BLOG QUE DEIXEM SUA ASSINATURA AKI NOS COMENTÁRIOS EM HOMENAGEM A 1 ANO DA PARTIDA DO NOSSO REI DEMONSTRANDO NOSSA SAUDADE E AMOR PELO REI DO POP


Michael Joseph Jackson,Deixou os Palcos,mas sua obra permanecerá para Sempre...
Estou aqui novamente para agradecer aos fãs de verdade do mike e deixar mais uma mensagem:
 Quero Fazer Um Pedido...
Por Mais triste que seja essa data para nós fãs,vamos homenagea-lo de outra forma,sem lagrimas, a vida dele era solitária e triste,ele merece que fiquemos alegres,vendo e ouvindo sua obra,lembrando de momentos felizes que ele teve..(aconselho que vocês hoje assistam Private Home Movies e O Filme Moonwalker)e com isso se ele estiver vivo mesmo,(o que acredito), ele perceberá que ele não era tão sozinho assim,que no mundo inteiro tem pessoas que o amam de verdade e que com certeza ficara do lado dele o resto de nossas vidas!!!
MJ Forever!!
by Joelma Smithy

domingo, 13 de junho de 2010

Apresentando os Heróis Da Estúdio Filmes

Hoje o post será especial,nesse post,serão apresentados os super herois que fazem o sonho da Estúdio Filmes se tornarem Realidade...
Em Primeiro Lugar Vou apresentar esse Herói que além de Diretor,é o Autor dos dois primeiríssimos trabalhos da Estúdio Filmes esse é nosso querido e grande amigo
Super Juliano Cassio
Esse é o nosso diretor... o super heroi responsável pelas ideias e projetos da Estúdio Filmes
Um Cara Super Concentrado e serio quando se fala em Arte ele também é um ótimo ator super Talentoso
Esse aí e o Super Cleber,responsável pela Criação De Arte,Na Edição,no Photoshop...(esse cara é um Nerd...(risos)além de revelação na arte de atuar,ele chegou de mansinho e se tornou um ótimo ator
talento tambem conta!!
Cleber Rodrigues Super Heroi Da Estúdio Filmes




Super Joelma Smithy,Editora e atriz,ela fica responsável junto com os Dois Super Herois,pela magica de juntar as cenas e Criar o produto final,com qualidade que vocês futuramente vão conhecer
além disso,edita também os videos produzidos pela equipe





essa Equipe faz com que desejos sejam realizados e projetos concretizados...
aqui deixo registrado também os braços direitos dessa equipe,se não fosse eles isso também não se concretizaria,estou falando do Elenco de atores da Estúdio Filmes Essa Galera Também estará no nosso proximo projeto





Camila Martins e Fernanda Souza







Esse é o Tandy(Alexandre Fortunato)









Marília Gabriela(JaPah)








Carla Nocelli










 Nicolly Soares










 Wanessa De Paula




É isso aí pessoal,agora que vocês já conhecem essa grande equipe,agora só aguardar,pois as novidades virão...
Texto Joelma Smithy

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quase Pronto

Já está quase tudo pronto,o DVD anjos do mundo está saindo do forno com uma promessa de arrasar com uma produção simples ,mas bem recheada de uma história emocionante.
O proximo passo da Filmes Estúdios é o Festival De cinema Primeiro Plano,onde será apresentado o curta Anjos Do Mundo que vai pra Ganhar,com certeza,depois com o apoio de futuros patrocinadores é viajar o Brasil com esse e outros projetos
mais um trabalho bem feito da Filmes Estúdios

segunda-feira, 31 de maio de 2010

PERSONALIDADES QUE FAZEM PARTE DA MINHA VIDA

É isso aí,hoje vou escrever meu blog,homenageando as pessoas que fazem parte de certa forma da minha vida,virtualmente ou não,personalidades de Juiz De Fora ou da Mídia,que muita gente conhece e ama...
Em primeiro lugar quero falar de uma pessoa muito especial,legal pra caramba,que tem um ótimo senso de humor,é com certeza do jeito que é na frente das Câmeras,também é fora,Esse que eu falo é o Raul Gil.
Eu o conheci quando esteve em Juiz De Fora no ano 2000,depois o vi de novo em Barbacena no qual fui convidada e fiquei hospedada,assisti todo o show da caravana de cima do palco...foi inesquecivel.

















Raul Gil E Joelma Smithy aqui eu tinha 19 anos

Durante minha vida inteira passei conhecendo pessoas que eu sonhava,mas não tive oportunidade de registrar gostaria muito de falar dos Mamonas Assassinas que tive pessoalmente tres meses antes da tragédia,mas me traz muita tristeza e Saudades.
Outra Pessoa que está presente em minha vida desde os 13 anos é o Léo Peixoto,que coneci desde a Jungle e a Setta acho que se escrevem assim mesmo (Risos).Ia Sempre,toda semana e tambem em seu programa na tv,que fez muito sucesso na época.
É uma pessoa muito especial que gosto muito e que com certeza terá muito sucesso em seu novo programa,no qual eu participei em seu primeiro programa piloto,com certeza vai ter muito sucesso nessa empreitada










Joelma Smithy e Léo Peixoto
Tirei essa foto na gravação de seu primeiro programa que vai estrear depois da Copa...espero muito poder participar

Esse cara que eu vou falar é muito especial,se tornou um grande amigo,é muito lindo e conheço pessoalmente muito gente boa,to falando de um amigo que é DJ,Operador de som na Radio Globo,muito querido e amado por seus ouvintes e que eu desejo muito sucesso pra ele em sua vida,to falando de ninguem mais ninguem menos do que o DJ Cebola(Wildemar Aquino),um amigo muito especial que amo muito e com certeza faz parte da minha vida


















Dj Cebola e Joelma Smithy no Mariano Hall
te adoro muito Cebola
A proxima pessoa a ser homenageada é o Léo De Oliveira uma personalidade muito importante para JF,pois traz em seu programa na Radio Globo,Notícias ,diversão,ajuda,informação para Juizdeforanos e no mundo inteiro através da internet
Léo de Oliveira Grande Radialista a quem respeito e gosto muito













Léo De Oliveira Aqui com minha Filha Nicolly
No Estudio Da Radio Globo Jf

Uma pessoa especial que faz parte da minha vida virtualmente com sua amizade é o Paulo Cintura,Fez e faz sucesso na Escolinha Do Professor Raimundo com seu personagem de mesmo nome com o Bordão "Saude é o que interessa O resto não Tem Pressa"iiiiiiisssaaaaaaa"rsrs
muito engraçado sempre foi meu personagem preferido e cá entre nos continua o mesmo hoje em dia e com a mesma saúde!!!(risos)
Paulo Cintura está presente como um amigo presente e muito legal e espero conhecê- lo pessoalmente pra dar aquele abraço...adoro vc
















Essa Foto Do Paulo Foi Escolhida por ele e mandada 
pra mim por e mail pra colocar em meu orkut

A proxima Personalidade presente em minha vida é um Grande Amigo,virtual tbm ,porem presente em minha vida:Ele se Chama Miguelito Acosta,Ator,Produtor,que me deu muita força na minha carreira e na busca do meu sonho,ele trabalhou no filme Turistas,filme hollyoodiano que foi gravado aqui no Brasil,que honra hein??
Miguelito é um Indio muito lindo e Legal e Além De Amiga sou muito fã dele

Miguelito Acosta Gosto muito Dele Especial
Olha Agora quero falar de uma banda que adoro muito,uma banda que todos estão conhecendo agora e que se dependesse só de mim já seria sucesso Garantido...to falando de Pedra Letícia que ta Fazendo muito sucesso e que agora são meus amigos também,presentes na minha vida,sempre me respondem no orkut e espero com certeza conhecê-los pessoalmente,minhas musicas favoritas do Pedra Letícia,são:"Como que ocê pode abandoná eu" e Em Plena Lua De Mel" simplesmente adoro essas musicas...olha galera do Pedra Desejo muito Sucesso e Sorte pra vocês,amo muito viu?















A galera Do Pedra Letícia que amo de paixão



domingo, 30 de maio de 2010

Anjos Do Mundo

JOELMA SMITHY QUE JA ERA CANTORA E TINHA FEITO TEATRO,AGORA ESTA COM UM NOVO E REVOLUCIONÁRIO PROJETO.
ELA SE JUNTOU COM SEUS MELHORES AMIGOS E AGORA ESTÁ FAZENDO CINEMA.
O FILME CURTA/MEDIA METRAGEM ANJOS DO MUNDO É SEU PRIMEIRO TRABALHO E TEM OUTROS PROJETOS EM VISTA,SEU NUCLEO DE CINEMA SE CHAMA ANJOS DO MUNDO EM HOMENAGEM A ESSE PRIMEIRO TRABALHO QUE VAI SER UM SUCESSO
O BLOG DO ANJOS DO MUNDO É www.anjosdomundonucleo.blogspot.com ACESSEM
ESSE VIDEO É SO UM MAKING OFF TESTE QUE JA TA FAZENDO SUCESSO NO YOUTUBE...AGUARDE O VIDEO OFICIAL DESSE SUCESSO

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Final Tragico





Final Trágico de um Início Decadente – (RELEASE) Banda formada em 2001 na cidade de Ouro Preto (MG) com Somalha – Bateria / Vocal, abordando como temas centrais: guerras, Conflitos e Ditaduras, enfim conflitos gerados pela ignorância humana. Em 2004 com fim da banda CONTRAS REGRAS (banda PUNK/HC-OP) o FINAL TRÁGICO... com várias músicas prontas começa a ensaiar com a seguinte formação: Somalha – bateria / Vocal e Tiago – Guitarra, em junho de 2004 gravamos o primeiro CD “Massacre de Inocentes”, com 10 sons, sendo que 08 desses 10 sons são da nossa antiga banda o CONTRAS REGRAS, o som nessa gravação mudou muito porque as guitarras ficaram mais rápidas e mais pesadas, iam acontecendo alguns ensaios, novos sons estavam se formando, já no final de 2004 entra o comp@ Marcelinho no Baixo. Em Janeiro de 2005 gravamos o segundo CD “É O FIM!!!” com 10 novos sons, nesse CD o som tá com uma pegada bem crossover, as letras estão bem “sangue no olho”, nos meados de 2005 resolvemos dar uma parada, os integrantes saíram fora, no começo de 2007 voltamos a ensaiar com a formação: Somalha – Vocal, Timbó (ex - ASR) – Guitarra e Eduardo (ex- RDL) – Bateria, os ensaios eram raros, aconteceram algumas GIGs, novamente demos um tempo nas atividades. Já em Julho / Agosto de 2009 num role com os comp@s em Divinópolis surge a idéia de gravarmos o terceiro CD com novos sons, fizemos as músicas no violão ensaiamos dois dias no estúdio e gravamos , isso em uma semana, “CARNIFICINA HUMANITÁRIA”, com 08 sons, nesse trampo a formação é: Somalha (ANTISSISTEMA-ASR) – bateria / Vocal, Felipe (DECLÍNIO SOCIAL) – Guitarra e Chegado (MALESPERO) – Baixo, hoje em dia a formação é: Somalha-bateria / Vocal, Felipe– Guitarra e Grazi (MALESPERO) - Baixo. Os ensaios são raros mais estamos mais vivos do que nunca e o nosso repúdio aos senhores que constroem as guerras está mais intenso, nosso ódio aos que promovem toda essa carnificina humanitária está sendo engatilhado. Aguardem nosso próximo ataque mórbido!!!!!! “O homem é barro, a glória é fumo, o fim é cinza!!!!!!” p / Somalha

Contato:

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Punks e a Cultura Punk

(por Caio Cobaia)

A partir A cultura punk é formada por todos os estilos dentro da produção cultural que possuem certas características comuns àquelas ditas punk, como por exemplo o princípio de autonomia do faça-você-mesmo, o interesse pela aparência tosca e agressiva, a simplicidade, o sarcasmo niilista e a subversão da cultura. Entre os principais elementos culturais punk estão: o estilo musical, a moda, o design, as artes plásticas, o cinema, a poesia, e também o comportamento (podendo incluir ou não princípios éticos e políticos definidos), expressões linguísticas, símbolos e outros códigos de comunicação.
do início da década de 1970 o conceito de cultura punk adquiriu novo sentido com a expressão movimento punk, que passou a ser usada para definir sua transformação em tribo urbana, substituindo uma concepção abrangente e pouco definida da atitude individual e fundamentalmente cultural pelo conceito de movimento social propriamente dito: a aceitação pelo indivíduo de uma ideologia, comportamento e postura supostos comum a todos membros do movimento punk ou da gangue ou ramificação/submovimento que ele pertence. O movimento punk é uma forma mais ou menos organizada e unificada, com o intuito de alcançar objetivos —seja a revolução política, almejada de forma diferente pelos vários subgrupos do movimento, seja a preservação e resistência da tradição punk, como forma cultural deliberadamente marginal e alternativa à cultura tradicional vigente na sociedade ou como manifestação de segregação e auto-afirmação por gangues de rua. A cultura punk, segundo esta definição, pode então ser entendida como costumes, tradições e ideologias de uma organização ou grupo social.

Apesar de atualmente o conceito movimento punk ser a interpretação mais popular de cultura punk, nem todos indivíduos ligados a esta cultura são membros de um grupo ou movimento. Um grande número de punks definem o termo punk como uma manifestação fundamentalmente cultural e ideologicamente independente, cujo o aspecto revolucionário se baseia na subversão não-coerciva dos costumes do dia-a-dia sem no entanto se apegar à um objetivo preciso ou a um desejo de aceitação por um grupo de pessoas, representando uma postura distinta do caráter politicamente organizado e definido do movimento punk e de seu respectivo interesse na preservação da tradição punk em sua forma original ou considerada adequada.


Esta diferença de postura entre o movimento punk e outros adeptos da cultura é responsável por constantes conflitos e discussões, às vezes violentos, que ocorrem no encontro destes indivíduos em ruas e festivais, ou através de meios de comunicação alternativos como revistas, fanzines e fóruns.


Originalmente o punk surge por volta de 1975 como uma manifestação cultural juvenil semelhante aos da década de 1950 e 1960: um modismo cujo interesse era a afirmação de uma personalidade ou estilo, não envolvendo intencionalmente questões éticas, políticas ou sociais. Era caracterizado quase que totalmente por um estilo baseado em música, moda e comportamento. Esta primeira manifestação punk, o estilo punk rock, surge primeiro nos Estados Unidos com a banda The Ramones por volta de 1975 e é caracterizada por um revivalismo da cultura rock and roll (músicas curtas, simples e dançantes) e do estilo rocker/greaser (jaquetas de couro estilo motoqueiro, camiseta branca, calça jeans, tênis e o culto a juventude, diversão e rebeldia). Enquanto o rock and roll tradicional ainda criava estrelas do rock, que distanciavam o público do músico, o punk rock rompeu este distanciamento trazendo o princípio da música super-simplificada (pouco mais que três acordes, facilmente tocados por qualquer pessoa sem formação mínima musical) e instigando naturalmente outros adolescentes a criarem suas próprias bandas. O punk rock chega à Inglaterra e influencia uma série de jovens pouco menos de um ano depois.


Na Inglaterra o princípio de que "qualquer um pode montar uma banda" e o espírito renovador do punk rock se mesclaram a uma situação de tédio cultural e decadência social, desencadeando o punk propriamente dito. Extremamente empolgado pela apresentação dos Ramones, Mark Perry abandona seu emprego e produz o primeiro fanzine punk, o Sniffin' Glue ("cheirando cola"), com a intenção de promover esta nova agitação cultural. O fanzine foi o símbolo marco para o faça-você-mesmo punk, não tinha quase nenhum recurso financeiro e era marcado pelo estilo visual deliberadamente grosseiro e com senso de humor ácido. Os Sex Pistols, antes uma banda de punk-rock comum, se torna um projeto mais ambicioso com a tutela de Malcom McLaren e a inclusão de um vocalista inventivo e provocador, Johnny Rotten. A banda passa a usar suásticas e outros símbolos nazi-fascistas, além de símbolos comunistas e indumentária sadomasoquista num agressivo deboche dos valores políticos, morais e culturais (influenciados e patrocinados por Malcolm McLaren e Vivienne Westwood, amigos aficcionados pelas idéias Dadaístas e Situacionistas). Além de ridicularizar clássicos do rock and roll, as músicas da banda costumavam demonstrar um profundo pessimismo e niilismo, agredindo diretamente diversos elementos da cultura vigente, sempre em tom sarcástico e agressivo. Logo chamam a atenção de entusiastas que começam a acompanhar os shows produzindo eles próprios de forma caseira estilos de roupas e acessórios, em geral rearranjos de roupas tradicionais como ternos, camisas e vestidos, com itens sadomasoquistas, pregos, pinos, rasgos e retalhos. Essas características —sarcasmo, interesse pelo grosseiro e o ofensivo, valorização do faça-você-mesmo, reutilização de roupas e símbolos de conhecimento geral em um novo contexto bizarro, crítica social, desprezo pelas ideologias, sejam políticas ou morais, e pessimismo— somado ao estilo empolgante e direto do punk-rock definiram a primeira encarnação do que hoje entendemos como cultura punk. A partir de 1977 esta postura punk se tornou um fenômeno impactante na maior parte do mundo e pouco a pouco foi se transformando e ramificando em sub-gêneros.


O primeiro aspecto cultural punk desenvolvido foi o estilo musical. A música punk desde suas origem até os dias de hoje passou por diversas mudanças e sub-divisões, englobando características que vão do pop-rock irônico e politicamente indiferente ao ruidoso discurso político panfletário. Apesar disso, nos diversos estilos de música punk o caráter anti-social e/ou socialmente crítico é bastante recorrente e a ausência destas características é vista por alguns como justificativa para o não-reconhecimento de uma banda como sendo do estilo punk. Estilos muito distintos do punk-rock também são desconsiderados com freqüência.


O estilo punk-rock tradicional caracteriza-se pelo uso de poucos acordes, em geral power chords, solos breves e simples (ou ausência de solos), música de curta duração e letras sarcásticas que podem ser politizadas ou não, em muitos casos uma manifestação de antipatia à cultura vigente. Estas características não devem ser tomadas como uma definição geral de punk-rock pois bandas e variações bem difundidas do gênero apresentam características muitas vezes antagônicas a estas, como por exemplo as músicas longas e complexas do Television, o experimentalismo cacofônico do Crass, a tendência de sociabilização das bandas de hardcore moderno e o discurso sério de algumas bandas politizadas,


As mais difundidas correntes musicais punks são as descendentes do estilo punk rock original, que mantém certas características sonoras em comum com sua origem e que podem ser classificadas como Rock. Destacam-se o hardcore, oi!, grindcore, crustcore e ska-punk. Existem também estilos que não têm como origem direta o punk-rock ou que se transformaram de tal forma que se tornaram notavelmente distintas. Entre eles estão o funk punk, reggae punk, pós-punk, synth-punk e outros. Há ainda outras correntes nitidamente semelhantes ao punk cujo o reconhecimento como parte do estilo não é unânime entre punks, em geral por demonstrarem uma atitude controversa ou não relacionada com o esteriótipo, como o caso da new wave.


O gosto por certas bandas é algumas vezes interpretado como identificação de um indivíduo à um certo grupo, especialmente entre aqueles que defendem o caráter ideológico da cultura punk. Por exemplo, bandas como Histeria , Vírus 27 e Garotos Podres podem ser repudiado por grupos anarquistas pelas relações desses artistas com a cultura skinhead e careca, enquanto estas mesmas bandas podem ser bem aceitas e favoritas entre punks que não sejam anarcopunks. Da mesma forma que os outros elementos culturais, o porte de símbolos de certas bandas comumente associadas a determinados grupos ideológicos muitas vezes desencadeiam a hostilidade e a violência de adeptos de gangues e grupos do movimento punk com ideologia contrária...


A moda é, junto à música, o aspecto cultural mais característico e evidente do punk. O termo moda, no entanto, não é bem aceito pela maioria dos punks e influenciados pela cultura punk pois é entendido estritamente como modismo, aceitação social, comércio e/ou mera aparência. Costuma-se empregar o termo estilo, com o significado de "roupa como afirmação pessoal" (apesar deste também ser um dos significados da palavra moda), ou mais comumente ainda o termo visual, utilizado em quase toda a cultura alternativa brasileira, não somente no meio punk.


O estilo punk pode ser reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos (alfinetes, patches, lenços no pescoço ou à mostra no bolso traseiro da calça, calças jeans rasgadas, calças pretas justas, jaquetas de couro com rebites e mensagens inscritas nas costas, coturnos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano,(colorido ou espetado, etc) ou espetado por inteiro (dos lados, atrás e em cima) e em alguns casos lapis ou sombra no olho, sendo esta combinação aleatória ou de acordo com combinações comuns à certos sub-gêneros punk, ou ainda o reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja desleixada, "artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade com o punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do estilo.


A moda punk, em sua maioria, é deliberadamente contrastante com a moda vigente e por vezes apresenta elementos contestadores ou ofensivos aos valores aceitos socialmente —no entanto um número considerável de punks e alguns sub-gêneros apresentam uma aparência menos chamativa (por exemplo o estilo tradicional hardcore). Há também indivíduos intimamente ligados a esta cultura que não têm nenhum interesse ou deliberadamente se recusam a desenvolver uma aparência punk, em geral motivados pelas diversas críticas que a moda punk recebeu durante sua história (veja o artigo principal: moda punk).


As variações dos elementos das roupas punk e o surgimento de ramificações de estilo estão associados, na maioria dos casos, ao surgimento de novos sub-gêneros musicais, influências ideológicas e de elementos de outras culturas que em determinados momentos dividiam mesmo espaço com o punk. A idéia popularmente difundida e equivocada de que todos os elementos do esteriótipo punk foram "planejados" cuidadosamente como simbolismo da ideologia libertária/anarquista —por exemplo o coturno, originalmente trazido a cultura punk por influência da cultura skinhead, que é comumente e erroneamente justificado como símbolo de repúdio ao Exército— é com freqüência aceita entre novos punks que acabam desta forma propagando e conseqüentemente agregando pouco-a-pouco um sentido simbólico que não existia anteriormente à moda punk.


Enquanto o estilo punk desligado de um movimento costuma utilizar com liberdade os elementos, combinando peças intuitivamente e utilizando outros itens que não fazem parte do estilo clássico, os membros dos diversos grupos do movimento punk consideram fundamental algumas combinações tradicionais de elementos, uma vez que elas identificam o grupo (e conseqüentemente a ideologia) específico que o indivíduo pertence.


Em diversos países, incluindo o Brasil, a roupa é na maioria das vezes o elemento que desencadeia as brigas de rua entre gangues, membros de grupos divergentes do movimento punk e outros movimentos que repudiam o punk. A combinação arbitrária de elementos costuma não ser bem vista por punks de gangues e sub-grupos do movimento pois é interpretada como uma demonstração de ignorância sobre os costumes, a aparência e as ideologias punk ou fruto de uma tentativa da cultura vigente se apropriar desse estilo. Este desentendimento pode culminar no desprezo, ridicularização ou hostilidade para com o indivíduo ou, nos casos dos grupos violentos, na coerção, furto de peças e agressão.


Desde o seu início, o Punk teve ideias apartidárias e a liberdade para acreditar ou não em um deus ou religião qualquer. Porém, por causa do tempo de existência, seu caráter cosmopolita e amplo, ocorreram distorções de todas as formas, em diversos países, dando ao movimento Punk uma cara parecida mas totalmente particularizada em cada país.


Por se assemelhar em diversos aspéctos com o anarquismo (posteriormente, a principio o movimento punk era apolítico), punks e anarquistas passaram a colaborar entre si e muitas vezes participando das ações.


Passaram então a existir muitos punks que também eram realmente anarquistas, e posteriormente surgiu o anarcopunk, este ganhou um novo rumo com redirecionamento a uma nova militância política, com discursos e ações mais ativas, opondo-se à mídia tradicional, ao Estado, às instituições religiosas e grandes corporações capitalistas.


Como a maior parte dos movimentos populares, o movimento punk tem quase tantas nuances quanto o número de adeptos, mas em geral sustentam valores como anti-machismo, anti-homofobia, anti-nazismo, amor livre, anti-lideranças, liberdade individual, autodidatismo, iconoclastia, e cosmopolismo.


Existem outras vertentes do movimento como o oi! caracterizado pelo relacionamento de punks e skinheads, ou o straight edge que se auto-denominam "livres de drogas" não fazendo uso de nenhuma substância que altere o humor, incluindo o álcool e a nicotina.


A outra vertente, talvez a mais tradicional e/ou original do brasil, são as gangs. Que estiveram presentes desde o começo deste movimento, principalmente em São paulo, onde existem até hoje. São famosas pelo uso da violência e união de seus integrantes, geralmente andam em grupos não tão numerosos mas potêncialmente perigosos, subjugam seus inimigos onde quer que estejam por intimidação ou violência, chegam a ser mais de 10 facções em São paulo, sendo as "principais" só 4 delas, que são originais do começo do movimento e talvez as mais respeitadas e violentas.


Como ja dito em musica do Resto de Nada: "...vivemos na cidade de Saõ paulo, onde a noite é das gangs..."


Alguns punks evitam relações com a mídia tradicional por filosofia, e é bem comum que não seja de conhecimento público o nome de escritores de zines - publicações alternativas, poetas, artistas plásticos, bandas, já que cada componente do seu grupo faz sua própria mídia, através da propaganda, que consiste na publicação de zines, promoção de eventos como palestras, gigs (expressão idiomática inglesa que significa "show" ou "festival", utilizada na cultura alternativa britânica e que foi adotada por alguns punks brasileiros), passeatas, panfletagens e sistemas de boletins-noticiários.


Essa característica do movimento punk acarreta problemas para os seus integrantes que por algum motivo adquirem espaço na grande mídia, como foi o caso do cantor e atualmente apresentador de programa de televisão, o brasileiro João Gordo, vocalista da banda Ratos de Porão e considerado por muitos adeptos do movimento punk brasileiro como traidor.

Lixo

Lixo

Campo De Concentração Moderno

(Por Terror Punk)


'A igualdade social é só em conto de fadas, felicidade é só em sonho, só em mágica. Acredito na palavra ou na metralhadora, revolução verbal ou aterrorizadora. Vamos queimar constituição com coquetel molotov, carro bomba no congresso, tic tac explode, suplicar pro gambé derrubando sua porta não bater na sua mulher não atirar nas suas costas. Até quando comer resto, lavar banheiro abrir o boy no meio na ilusão de dinheiro, ser exterminado como judeu em Aushwitz, mostrar pra Globo o que é viver no limite. A cruz da Atlanta queimando na sua frente, a SS agora veste o cinza da PM, de braço cruzado é só miolo espalhado no chão, discurso ou revólver, tá na hora da revolução. Fizeram da sua rua filial do Vietnã, deram rifles pras crianças estupraram sua irmã, exilaram na favela o cidadão na teoria oprimido, censurado no país da democracia. Te dão crack, fuzil, cachaça no buteco esse é o campo de concentração moderno(...)''

resistencia cultural punk

Você Tem Medo De Que?

(Por Terror Punk)

Você tem medo de quê? Da morte? Da guerra? De desastres? De tragédias?

Direi do que tenho medo....

Temo gerar filhos que terão suas vidas interrompidas à bala antes de completar a maioridade.

Receio de ter de contar com o SUS.

Tenho receio de ser surpreendido pela ROTA durante a madrugada.

Tenho medo de me contaminar com o veneno da mídia viciada.

Tenho pavor do racismo, da ignorância e da prepotência.

Tenho cangaço de ser mais um analfabeto, com menos de 30 anos, que separa os vidros, urina, e outros objetos contundentes usados pelos agentes carcerários no "recheio" da minha marmita, ou ainda, de ficar aidético ao ser mordido pelos cães da CHOQUE na próxima rebelião.

Cago de medo ao lembrar que trabalharei a vida toda e um dia estarei na fila do INSS.

Gélo só de pensar que poderia ser eu o ignorado pelos vidros "fumê" da prepotência nos semáforos das grandes cidades.

Fico apavorado de pensar em quantas crianças ainda passarão a adolescência internos na febem.

Fico aflito ao pensar que algum bandido fardado pode me plantar um flagrante durante uma "dura".

Tenho pavor a mentiras, promessas e discursos inflamados ou de acabar acreditando em tudo isso.

Tremo ao pensar que meu povo pode continuar sendo roubado, pelos mesmos canalhas, por mais 500 anos.

Suo frio de pensar que ainda estamos longe de mudar tudo isso.



Além de tudo isso, o que tenho mais medo neste mundo, é a tal da miséria...

Seja a miséria que nos coloca nestes cenários hostis, ou mesmo da miséria dos privilegiados que só olham pro próprio umbigo.

Tenho muito medo da miséria, mas não tenho medo da pobreza, de pagar altos impostos, nem de ser outro beneficiário do bolsa família.

Mas me incomoda muito, o medo que algumas pessoas tem de reavaliar seus preconceitos, e sua própria ignorância ao julgar os frutos da miséria.

Não citarei nomes, não profetizarei o inevitável resultado das cartas marcadas, e não induzirei ou intimarei (nunca) ninguém a acreditar na minha opinião, nos meus medos ou na minha bandeira.

Deveríamos ter medo do povo massacrado, chutado, cuspido e humilhado. Povo este que, não é de hoje, representa a maioria. Deveríamos ter medo deste povo descobrir a palavra união. Deveríamos ter medo que eles cobrassem o que lhes é de direito...

Furação, terremoto, bomba nuclear, falta de água potável, guerra, peste, armas químicas, maremotos, aquecimento terrestre.... Nada disso é tão assustador quanto a miséria. Ela me assusta porque ela te coloca em um dos dois lados. Como a vítima ou o culpado dela, não há como escapar.

E você? De que lado está?

resistencia cultural punk 

boa semana a todos

Campo De Concentração Moderno

(Por Terror Punk)


'A igualdade social é só em conto de fadas, felicidade é só em sonho, só em mágica. Acredito na palavra ou na metralhadora, revolução verbal ou aterrorizadora. Vamos queimar constituição com coquetel molotov, carro bomba no congresso, tic tac explode, suplicar pro gambé derrubando sua porta não bater na sua mulher não atirar nas suas costas. Até quando comer resto, lavar banheiro abrir o boy no meio na ilusão de dinheiro, ser exterminado como judeu em Aushwitz, mostrar pra Globo o que é viver no limite. A cruz da Atlanta queimando na sua frente, a SS agora veste o cinza da PM, de braço cruzado é só miolo espalhado no chão, discurso ou revólver, tá na hora da revolução. Fizeram da sua rua filial do Vietnã, deram rifles pras crianças estupraram sua irmã, exilaram na favela o cidadão na teoria oprimido, censurado no país da democracia. Te dão crack, fuzil, cachaça no buteco esse é o campo de concentração moderno(...)''

resistencia cultural punk


Christiania: A prova de que Anarquia não é Utopia

(Por giovani frares giuvicious)

Christiania: A Lenda da Liberdade No coração gelado do capitalismo europeu, na fria Copenhagen, Dinamarca, uma comunidade de 10 mil pessoas vive num outro compasso. Cristiania não tem prefeito, não tem eleição e funciona sem governo, sem imposição de leis que controlem a organização social. A lenda da cidade-livre da Dinamarca é real: inspirada no Anarquismo, Christiania resiste há mais de 20 anos, inventando um jeito novo de conviver com os problemas da vida comunitária. Limpeza das ruas, rede de esgoto, manutenção dos serviços básicos, tudo é decidido e feito a partir de reuniões entre os moradores da cidade.
Eles se definem como uma comunidade ecologicamente orientada, com uma economia discreta e muita autogestão, sem hierarquia estabelecida e o máximo de liberdade e poder para o indivíduo. Uma verdadeira democracia popular direta, onde o bom senso e o diálogo substituem as leis. No Brasil, poucos conhecem a história da cidade-livre. O TESÃO vai contar, com exclusividade, a lenda da liberdade.

Christiania começou a escrever sua história em 1971. Foi a partir das idéias de um jornal alternativo, o Head Magazine, que um grupo de pessoas, de idades e classes sociais variadas, decidiu ocupar os barracos de uma área militar desativada na periferia de Copenhagen. Era o início de uma luta incansável contra o Estado. A polícia tentou várias vezes expulsar os invasores da área, mas sem sucesso. Christiania virou um problema político, sendo discutida no parlamento dinamarquês. A primeira vitória veio com o reconhecimento da cidade-livre como um "experimento social", em troca do pagamento das contas de luz e água, até então a cargo dos militares, proprietários da área. O Parlamento decidiu que o experimento Christiania continuaria até a conclusão de um concurso público destinado a encontrar usos para a área ocupada.
Em 73 houve troca de governo na Dinamarca e a situação de radicalizou: o plano agora era expulsar todos e fechar o local. O governo decretou que a área seria esvaziada até o dia 1º de abril de 1976. Na última hora, o Parlamento decidiu adiar o fechamento de Christiania. A população da cidade-livre tinha se mobilizado para o confronto com o Estado, mas a guerra não aconteceu. O dia 1º de abril tornou-se o dia de uma grande manifestação da Dinamarca Alternativa. Ao longo dos anos, a cidade-livre aprimorou sua autogestão: casa comunitária de banhos, creche e jardim de infância, coleta e reciclagem de lixo; equipes de ferreiros para fazer aquecedores a lenha de barris velhos, lojas e fábricas comunitárias de bicicletas.

A década de 80 foi marcada pelas drogas. Em 82, o governo começou uma campanha difamatória contra Christiania: a cidade-livre era considerada o centro das drogas do Norte da Europa e a raiz de muitos males. A comunidade teve então que organizar programas de recuperação de drogados e expulsar comerciantes de drogas pesadas, como a heroína. O mercado de haxixe continua funcionando normalmente. O governo dinamarquês nunca deixou Christiania em paz, Vários planos foram elaborados visando a "normalização e legalização" da área.
Em janeiro de 92, finalmente um acordo foi assinado. Christiania já tinha mais de vinte anos de independência e provara ao mundo que é possível viver em liberdade. Mesmo com o acordo, o governo ainda tenta controlar a cidade-livre. A resposta veio no ano passado, com o lançamento do Plano Verde, onde os moradores de Christiania expressam sua visão de futuro e que rumos tomar. A lenda de Christiania continua sendo escrita.



Christiania: uma cidade sem governo
Christiania II: Uma Cidade sem Governo Christiania tem provado ao mundo que é possível viver numa sociedade sem autoridade constituída, sem delegação de poder através de mandatos e eleições. A cidade-livre da Dinamarca criou um experimento social definitivo contra a idéia dominante de que a humanidade se auto-destruirá se não existir um controle sobre a liberdade individual.
Os habitantes de Christiania decidiram correr o risco de andar na contra-mão da história. Para eles, o governo, seja lá qual for, e seus mecanismos de administração pública são sinônimos de burocracia, abuso de poder e corrupção.
Vivendo sem a necessidade de leis que controlem a organização social, cada morador da cidade livre tem que fazer sua parte enquanto cidadão e confiar que todos farão o mesmo. É uma nova ética de convivência, baseada na honestidade e na solidariedade.

Em 23 anos de existência, a cidade-livre sempre esteve associada a rebelião contra a ordem estabelecida e experimentando novos meios de democracia e formas de autogestão da administração pública. Christiania se organiza em vários conselhos, onde todos os moradores têm direito a opinar e discutir os problemas comunitários. As decisões não são feitas por votação, mas sim através do consenso. Isso significa que não é a maioria que decide e sim que todos tem que estar de acordo com as decisões tomadas nas reuniões. Às vezes, contam-se os votos somente para se ter uma idéia mais clara das opiniões, mas essas votações não tem nenhum significado deliberativo, não contam como uma solução para os problemas da comunidade. Christiania é dividida em 12 áreas, cada uma administrada pelos seus moradores, para facilitar o funcionamento dos serviços básicos. As decisões tomadas sempre por consenso podem parecer difíceis para nós, brasileiros acostumados ao poder da maioria sobre a minoria (pelo menos, é assim que se justificam os defensores das eleições).
Mas para os habitantes da cidade-livre, o consenso só é impossível quando existe autoritarismo, quando alguém tenta impor uma opinião sem dar abertura para que outras idéias apareçam e até prevaleçam como melhor solução. A experiência tem ensinado aos moradores de Christiania que cada reunião deve discutir só um assunto, principalmente na Reunião Comum, que decide sobre os problemas mais importantes da comunidade. E, contrariando o pessimismo dos que não conseguem imaginar uma vida sem governo institucional, a utopia está dando certo: a vida comunitária de Christiania preserva a liberdade individual e constrói uma eficiente dinâmica de relacionamento social, livre do autoritarismo e da submissão. A cidade-livre vive o anarquismo aqui e agora.



Ação Direta
Os moradores da Christiania fazem questão de ser uma pedra no sapato do capitalismo. Eles não se contentam apenas em incomodar os valores tradicionais da sociedade européia com a vida alternativa que levam. Christiania também desenvolve várias atividades com o objetivo de contestar o sistema capitalista e divulgar as idéias anarquistas.
Durante os primeiros anos, a cidade-livre se tornou conhecida por suas ações no teatro e na política. E quem conseguiu maior sucesso nessa área foi o grupo Solvognen. Uma de suas ações diretas mais famosas foi em 1973, quando a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), uma espécie de braço armado dos Estados Unidos na Europa, realizou um encontro de cúpula em Copenhagen. Inspirados no programa de rádio "Guerra dos Mundos" de Orson Welles, que simulou uma invasão de marcianos colocando em pânico a população norte-americana na década de 40, centenas de pessoas, lideradas pelo grupo de teatro de Christiania, fizeram parecer que um exército da OTAN tinha ocupado a Rádio Dinamarca e outros pontos estratégicos da cidade. A impressão que se tinha era que a Dinamarca estava ocupada por forças estrangeiras. Durante várias horas, o país inteiro ficou em dúvida se a invasão era teatro ou realidade. A ação foi uma dura crítica a intervenção dos Estados Unidos na vida dos países europeus.
O Solvognen também usou a critividade para contestar o comércio da maior festa do cristianismo. Em 1974, o grupo organizou o primeiro Natal dos Pobres da Dinamarca. Milhares de presentes foram distribuídos por um batalhão de Papai Noéis. Detalhe: os presentes eram artigos roubados das lojas de Copenhagen. Resultado: foram todos presos, mas o escândalo ganhou as manchetes dos principais jornais da europa, com fotos de dezenas de Papais Noéis sendo carregados pela polícia. Até hoje o Natal dos Pobres continua sendo organizado como uma tradição e todo ano aproximadamente 2 mil pessoas recebem uma grande ceia em Christiania. Vote Nulo


aq vai mais um link sobre a comunidade

http://grito-rbu.blogspot.com/2008/01/um-suspiro-na-europa-capitalista.html
e aq no wikipédia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Christiania

 

Carnaval

(Enviada Por Lubby)

http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAC5u8gowu78EpXosMxv0M_71JTlPWGcWrPc-92igd4YbTI3VqsoEBqhp6ONwKDW6oqu-dASVLBcMnTdT0J38sP4Am1T1UFV2yTm_Hgf7K_xd9sG5AQYMQAMM.jpg

A Liberdade Segundo o Anarquismo

(Enviado Por Joelma Smithy)

A luta do anarquismo é a luta pela liberdade, daí multiplicam-se diversos enfoques de luta (ecológica, sindical, gênero, classista, cultural, etc.), mas todas têm como motivo a ruptura com modelos e sistemas, tal como o capitalista e suas nuanças ditatoriais ou democrático liberais, que têm como base a ausência da liberdade e todas as nocivas conseqüências que advém de tal fato. Mas a liberdade, palavra tão repetida e banalizada em nossa sociedade, o que representa no Anarquismo? É importante desvelar por qual liberdade lutamos os anarquistas em oposição ao conceito burguês e consumista de liberdade. A principal diferença é que, de fato, não há liberdade enquanto existir estado, capitalismo e enquanto a sociedade em que se vive não for livre e sua totalidade.

A liberdade na sociedade de consumo como expressão da ideologia burguesa.
É comum o uso da palavra liberdade nos meios de comunicação e na mídia, mas seu valor está perfeitamente encaixado e previsto na cultura de massa. Desde a “liberdade que cabe no bolso”, do cartão de crédito, passando por aquela de poder consumir um produto que está na moda, até o puro e simples consumo como ritual instituído em nossas vidas, o que há é o consenso de liberdade como algo associado unicamente às realizações pessoais provenientes daquilo que o dinheiro pode comprar. Somos educados a associar valores e status a objetos e situações, e que o ato de consumir tais valores materializados ou viver determinadas situações fabricadas seria liberdade. É “livre” aquele que consegue aproximar-se das situações modelo estereotipadas apresentadas de forma massificada pelo sistema, situações representadas por ícones do que seria o indivíduo realizado que alcançou a “liberdade”. “Livre” é aquele que não tem impedimentos no seu ritual de consumo, é a situação econômica que não restringe os “sonhos” a que somos amestrados a desejar.
É fácil observar que tal “liberdade” não passa de fantasia em uma existência entorpecida na sociedade capitalista. O sistema oferece opções, muitas opções, mas a escolha se restringe apenas a esse universo. O mercado determina o que consumir, mas com algumas variações que almejam os variados tipos de gostos, como em uma padronização diversificada. A individualidade não é respeitada, mas o discurso é individualista, personalizado, fazendo acreditar que foi feito para você, que você é diferente, colocando-o em um pedestal, criando-se “feudos culturais” onde pensamos ser “diferentes” mas somos todos padronizados, com os mesmos gostos, consumindo as mesmas coisas, rotulados. Acontece que somos naturalmente diferentes, mas somos educados a incorporar estereótipos, a nos projetar em símbolos, dividindo-nos em vários públicos consumidores. Na verdade nós somos o produto, moldados para consumir dentro de alguns dos vários segmentos de produção industrial.
A realidade em uma sociedade baseada na exploração não é agradável, é rotineira e desanimadora, o contrário ocorre nas fantasias da televisão e cinema, nos sonhos das propagandas, enfim, nos veículos utilizados para o convencimento do consumir, seja diretamente ou induzindo a projeção e identificação com comportamentos e modelos, os quais estão associados a certos produtos orbitais das idéias e valores que tais modelos carregam. Che Guevara é um exemplo, sua imagem e os valores agregados a mesma podem ser usados, e são, direta ou indiretamente na criação de necessidades de consumo de certos produtos agregados a mesma. Se a vida é ruim existe sempre a promessa de um ideal que anestesia e faz suportar o real, um mundo em que podemos ter “liberdade”, em que podemos ser o que não somos.
A “liberdade” do consumo é um embuste porque é a liberdade individual daquele que pode gastar e satisfazer seus desejos, não importando se os outros podem fazer o mesmo. Como tal lógica pressupõe a desigualdade e a exploração para poder existir, então não há nenhuma liberdade havendo apenas a “liberdade” de alguns, pois um sistema de exploração, escravidão, domínio e desigualdade não permite a liberdade, nem de um que seja, mas sim a ilusão de “livre escolha” entre modelos já determinados, modelos esses que nunca vão contrariar, mas sim, devem contribuir para a manutenção e reprodução da ordem excludente.


A liberdade liberal burguesa
A liberdade liberal burguesa também é falsa, e assim como a ilusão de liberdade pelo consumo, faz nos crer que somos livres ao exercermos a chamada cidadania. Nessa lógica, a sociedade seria uma “máquina” cujas engrenagens precisam funcionar bem e ajustadas para o bom andamento da vida. O estado, as suas instituições e seus “especialistas” trabalhando em prol do social, cabendo ao povo apenas trabalhar e saber quando e onde deve opinar, e querem nos fazer crer que é liberdade o direito de aceitar toda essa degeneração. Ser livre é ter o direito de ser uma peça útil para o capital, deixando que a moral, a economia e a justiça sejam regulamentadas pelo estado. Só existimos enquanto cidadãos, produzindo, consumindo e prestando obediência às leis do estado.
“(...)A liberdade política significa que a “polis”, o Estado são livres; a liberdade religiosa, que a religião é livre; a liberdade de consciência, que a consciência é livre e não que eu seja livre do Estado, da religião e da consciência, ou que eu tenha me livrado disso tudo. Não se trata de minha liberdade, mas daquela de uma potência que me domina e me subjuga: um de meus tiranos – o Estado, a religião, a consciência – é livre, um desses tiranos que fazem de mim seu escravo, de tal modo que sua liberdade é minha escravidão.” (Stirner, Max Stirner e o Anarco Individualismo, pg50)
No liberalismo não há o rei ou senhor feudal, então há liberdade? Substituiu-se uma escravidão por outra, a de classe, a escravidão do capital sob as leis e a moral do estado. A liberdade aqui é “limitada pela do outro”, é como uma mercadoria, uma propriedade privada. O estado tem a liberdade de julgar, determinar, e possuir, afastando as decisões da responsabilidade das pessoas, que agora são apenas cidadãos e devem desempenhar seu papel como cidadãos, papel esse em que não cabe a decisão sobre seus destinos.
“Responder-se-á que o Estado, representante da salvação pública ou do interesse comum, só suprime uma parte da liberdade de cada um, para lhe assegurar tudo o resto. Mas este resto, é a segurança, se quiserem, mas nunca será a liberdade. A liberdade é indivisível: não se lhe pode suprimir uma parte sem a destruir por inteiro. Esta pequena parte que suprimem, é a própria essência da minha liberdade, é o todo. Por um motivo natural, necessário e irresistível, toda a minha liberdade se concentra precisamente nessa parte, por pequena que seja, que suprimem.” (Bakunin, Conceito de Liberdade, pg.26)
Na democracia liberal burguesa, baseada na exploração e no lucro, a chamada “limitação da liberdade” é a ausência da mesma. Nascemos nesse sistema, não foi uma escolha, e aquele que o renuncia sofre todos os métodos de repressão, difamação e marginalização pelo estado para que não se torne um exemplo, já que seria muito perigoso para aquele que quer impor uma estrutura e um sistema sobre a sociedade haver elementos contestatórios dos mesmos.


A liberdade segundo o Anarquismo
A liberdade que busca o anarquismo vai de encontro a todas essas alienações e mentiras criadas, impostas, e reproduzidas pelo interesse privado burguês. Vai, mais além, contra toda forma de relação alienada e de domínio entre os seres humanos e contra as criaturas desse planeta, visto que o domínio pode dar-se fora do econômico.
Longe de ser limitante, a liberdade é a condição principal para o desenvolvimento das potencialidades individuais e humanas, o contrário das “castrações” que o sistema nos sujeita, onde temos que nos moldar e deformar dentro de modelos econômicos baseados em princípios discriminatórios, de lucro e ganância. Contra a “liberdade” suicida liberal e de consumo, em que todos na sociedade somos inimigos e competidores em busca de efemeridades materiais, a liberdade Anarquista tem claro que “o homem só se torna homem e só chega à consciência e à realização de sua humanidade em sociedade e somente através da ação coletiva da sociedade inteira.” (Bakunin, textos Anarquistas, pg.46). E que “a liberdade não é, pois, um fato de isolamento, mas de reflexão mútua, não de exclusão, mas de ligação; a liberdade de todo indivíduo é entendida apenas como a reflexão sobre sua humanidade ou sobre seu direito humano na consciência de todos os homens livres, seus irmãos, seus semelhantes.”(idem, pg.47). Disso resulta que não se pode ser livre em uma sociedade de escravos, ser cidadão ou consumista não é ser livre visto que tais condições pressupõe um regime de exploração e desigualdade, e se há desigualdade, há dominação e conseqüentemente supressão da vontade. Aquele que nasce em uma sociedade desigual, vai ser educado para reproduzir e desigualdade e não a liberdade.
O estado diz que somos todos iguais, vivendo numa democracia, mas “diante do soberano supremo, o único digno de comandar, nós todos nos tínhamos tornado iguais, pessoas iguais, isto é, zero. Diante do proprietário supremo, tornamo-nos todos mendigos iguais.” (Stirner, O Anarquismo Individualista, pg.22) Porque “é nisso que consiste o tipo de educação e de cultura que pode me dar o Estado: ele faz de mim um instrumento utilizável, um membro útil da sociedade.” (idem). Conformar-se com o caos social e achar que teremos voz através dos meios ditos “legais” e “democráticos” do estado é a ilusão que o mesmo nos faz acreditar. Ser livre é ter igualdade de voz, ser reconhecido como alguém que tem opiniões e deve participar das decisões que vão interferir em sua vida e em seu meio, garantindo-lhe o que é necessário à vida, sem intermediações ou burocratismos, que têm por objetivo não representar, mas isolar, afastar o povo do poder. Acreditamos na “impossibilidade da liberdade política sem igualdade política. Impossibilidade desta, sem igualdade econômica e social.” (Bakunin, Textos Anarquistas, pg.68).
Lutamos para ouvir e sermos ouvidos, para decidir e ter responsabilidade sobre o que decidimos, para criar e viver seguindo princípios por nós estipulados coletivamente, sem imposição ou dominação sobre outro, sempre conscientes daquilo que fazemos e seus resultados sobre a sociedade. Sem dogmas, leis ou julgamentos baseados em uma moral elitista e mistificada.
“A liberdade é o direito absoluto de todo homem ou mulher maiores de só procurar na própria consciência e na própria razão as sanções para seus atos, de determiná-los apenas por sua própria vontade e de, em conseqüência, serem responsáveis primeiramente perante si mesmos, depois, perante a sociedade da qual fazem parte, com a condição de que consintam livremente dela fazerem parte.” (idem, pg.74).
Enfim, a liberdade pela qual luta o Anarquismo é a revolução, é a ruptura total com tudo aquilo que tem dominado e drenado nossas vidas e que hoje se entende por capitalismo.

(Bakunin,do livro Textos Anarquistas)